Dia 29-11-10 nesta data, minha querida irmã estaria completando 51 anos. Que Deus esteja contigo,que seu espírito repouse em um lindo jardim de rosas vermelhas.
Relato da História de minha família. Suas origens e as pessoas que corajosamente deixaram sua terra, seus costumes, seus familiares e vieram para um lugar desconhecido e enigmático, que chamavam apenas de "América".
terça-feira, 30 de novembro de 2010
sábado, 27 de novembro de 2010
Minhas irmãs
Depois do falecimento do meu pai, meus avós ficaram mais presentes, nos ajudaram muito. Ficamos em 5 mulheres: mamãe aos 40 anos; BERNADETTE aos 16; eu MADALENA aos 13; MARTA aos 10; e VICENTINA aos 4 anos.
Todas nós fomos trabalhar em casa de família nos serviços domésticos, menos mamãe e a caçula.Vida difícil, sempre tivemos apoio dos amigos e familiares.
Vencemos, a vida é um desafio por isso é bom vivê-la.
nono e nona no sitio
Como a música do Roberto Carlos diz: Essas recordações me matam ,por isso estou aqui.saudade,saudade!!!!!!!!!!!!!!Que Deus Tenha reservado um lindo jardim de adálias para vocês.
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
A alegria se foi
Quando chegamos na casa do tio Orozimbo (no sapo) da colónia de trabalhadores, só restava esta casa. Era antes do almoço, meu pai chamou os sobrinhos para a pelada (jogo de bola) muito alegre, gritou: "vamos dar uma surra nessa garotada"! Os times eram: os velhos x os novos.
A surpresa estava nos esperando. Assim que começaram a correr atrás da bola, meu pai sentiu mal, com um enfarto fulminante aos 41 anos, nos deixou.
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Promessa
Ai está a minha tia NILDA GOBBO , caçula da família.Pagando promessa na 1ª igreja da Nossa Senhora Aparecida.
sábado, 20 de novembro de 2010
Exemplo
A herança que ganhamos de nossos queridos avós foi muito preciosa: coragem , honestidade, bondade, alegria, perseverança, cuidado, e amor. Sempre trabalharam muito até velhinhos: o nono com sua horta e mandioca no quintal e a nona na lida da casa e na criação de galinhas. Ela sempre sabia quantos ovos colheria no dia. Fecho os olhos e as imagens vem como um filme. O nono calvo com os seus ralo cabelos brancos, o chapéu marrom, camisa de manga comprida e as botinas cheia de terra da horta. Minha nona com seus cabelos brancos de tranças enroladas no alto da cabeça (coque) jogando milho para as galinha, recolhendo ovos, verificando as ninhadas de pintainhos. Ela fazia uma gemada divina, como era bom ser criança com meus avós maravilhosos.
Tia caçula
A minha tia Nilda Gobbo tem pouca diferença de idade comigo, ela sempre foi muito amiga, cabeça aberta, muito amorosa e prestativa. Por ser a caçula, sempre morou com os seus pais, mesmo depois de casada. Cuidou do nono e nona até os seus últimos dias de vida. O contato com os nossos avós sempre foi muito presente, eles estavam prontos para ajudar a todos: casamentos; nascimentos dos netos; falecimentos dos familiares e amigos.
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Encontros
A familia do meu avô Cinode Facioli também veio morar nesta fazenda, ela era dividida em várias partes: "Borsaro"; "Sopo"; "Terrero Grande" e a sede da fazenda. Era assim que os moradores italianos chamavam.
Nesta fazenda moravam muitos empregados e os filhos deles, ao crescerem, ajudavam seus pais na lida do dia a dia.
Os jovens tinham muita alegria, passeavam em Conquista, faziam bailes, jogavam truco e participavam de campeonatos de futebol, namoravam e casavam.
Foi assim com meus pais.
Vicente Facioli e Elisa Gobbo passaram a juventude toda na fazenda São Gabriel.
Lá eles se casaram e tiveram as duas primeiras filhas - minha irmã Maria Bernardette e eu.
Nascemos no "Borsaro" ( nome da colônia de moradores).
Na foto, minha mãe aos 26 anos com minha irmã mais velha e o cachorrinho chamado Veludo.
Vicente Facioli e Elisa Gobbo passaram a juventude toda na fazenda São Gabriel.
Lá eles se casaram e tiveram as duas primeiras filhas - minha irmã Maria Bernardette e eu.
Nascemos no "Borsaro" ( nome da colônia de moradores).
Na foto, minha mãe aos 26 anos com minha irmã mais velha e o cachorrinho chamado Veludo.
TRABALHO E ALEGRIA
A alegria fazia parte do dia a dia, apesar do trabalho pesado na lavoura de café. O time de futebol era famoso. Os jogadores eram: meu pai (Vicente Facioli), seus irmãos - Eloi Facioli, Cidalino Facioli e o seu cunhado Artidoro Gobbo e amigos.
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
domingo, 7 de novembro de 2010
50 anos
Quando a minha tia avó fez a comemoração dos 50 anos de vida religiosa, ela mandou lembrancinhas que guardo até hoje. É como uma relíquia , um tesouro meu.
LEMBRANDO
Conversando com minha mãe, relembrado o passado:
meus avós vieram para Minas Gerais para trabalhar em fazendas.
Moraram em uma fazenda "na Serra" lá era muito afastado de tudo, não tinham contato com a civilização (ainda não apurei a localização exata dessa fazenda).
meus avós vieram para Minas Gerais para trabalhar em fazendas.
Moraram em uma fazenda "na Serra" lá era muito afastado de tudo, não tinham contato com a civilização (ainda não apurei a localização exata dessa fazenda).
Trabalhavam debaixo do sol e descalços eram verdadeiros escravos brancos, o sol provocava bolhas em seus pés.
Imaginem só: tinham a pele sensível pois de onde vieram tinha frio e neve, portanto quando aqui no Brasil fazia muito frio eles nem se agasalhavam, até gostavam do clima.
Apesar das dificuldades, por falta de opção, lá moraram vários anos e tiveram os seguintes filhos: MARIA, ACÁCIO, ARTIDORO (nome em homenagem ao pai da nona), ELISA( nome em homenagem a irmã do nono que ficou na Itália), MÁRIO, IDA, SANTO GOBBO FILHO. Lá por volta de1937 foram os tempos mais difíceis, até fome eles passaram. Não tinha como plantar por causa de uma seca, tudo estava seco. Foi por causa desta dificuldade que procuraram outra fazenda para morar.
Foram para uma fazenda perto do Rio das Velhas: Lá tiveram outra filha: ALVANIRA.
Mesmo com todas as dificuldades nunca perderam a fé, sempre apresentavam alegria.
Trabalhavam cantando.
Enquanto os pais e os filhos mais velhos trabalhavam na roça, os menores ficavam em casa e uns cuidavam dos outros.
Café e crianças - cotidiano dos imigrantes italianos.
Apesar das dificuldades, por falta de opção, lá moraram vários anos e tiveram os seguintes filhos: MARIA, ACÁCIO, ARTIDORO (nome em homenagem ao pai da nona), ELISA( nome em homenagem a irmã do nono que ficou na Itália), MÁRIO, IDA, SANTO GOBBO FILHO. Lá por volta de1937 foram os tempos mais difíceis, até fome eles passaram. Não tinha como plantar por causa de uma seca, tudo estava seco. Foi por causa desta dificuldade que procuraram outra fazenda para morar.
Foram para uma fazenda perto do Rio das Velhas: Lá tiveram outra filha: ALVANIRA.
Mesmo com todas as dificuldades nunca perderam a fé, sempre apresentavam alegria.
Trabalhavam cantando.
Enquanto os pais e os filhos mais velhos trabalhavam na roça, os menores ficavam em casa e uns cuidavam dos outros.
Café e crianças - cotidiano dos imigrantes italianos.
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
Fortes
A familia do meu nono veio de navio, claro que não era de 1ª classe.
Mas eles cantavam e dançavam para esquecer as lembranças tristes e a saudade do que deixaram para trás
Mais ou menos assim...
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
O dia da partida.
(Fotografia meramente ilustrativa.)
Toda a família de meu nono, tomou o navio no porto de Gênova no dia 11/09/1923, deixando uma irmã de nome Elizia Gobbo, que escolheu ser freira. Minha nona veio só, acompanhando o esposo, deixando toda a sua familia para trás. Há alguns boatos e lendas familiares a esse respeito, mas nada comprovado. E não, o navio da foto não é o mesmo em que vieram, pois infelizmente n]ao tenho o nome do mesmo para pesquisar.
Toda a família de meu nono, tomou o navio no porto de Gênova no dia 11/09/1923, deixando uma irmã de nome Elizia Gobbo, que escolheu ser freira. Minha nona veio só, acompanhando o esposo, deixando toda a sua familia para trás. Há alguns boatos e lendas familiares a esse respeito, mas nada comprovado. E não, o navio da foto não é o mesmo em que vieram, pois infelizmente n]ao tenho o nome do mesmo para pesquisar.
Avós paternos - coisas da genética.
Dizem que pareço com minha nona paterna - Amália.
Quanto aos meus avós paternos não tenho documentação, só sei que também eram italianos, alfabetizados e trabalharam em lavouras de café. Meu nono Cinode Facioli trabalhou como fiscal de fazenda, acho que era porque ele sabia falar a língua portuguesa, assim ficava mais fácil a comunicação dos patrões e empregados. Minha nona Amalia era culta, sabia escrever tanto em italiano como em português e falava as duas línguas.
Quanto aos meus avós paternos não tenho documentação, só sei que também eram italianos, alfabetizados e trabalharam em lavouras de café. Meu nono Cinode Facioli trabalhou como fiscal de fazenda, acho que era porque ele sabia falar a língua portuguesa, assim ficava mais fácil a comunicação dos patrões e empregados. Minha nona Amalia era culta, sabia escrever tanto em italiano como em português e falava as duas línguas.
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Saudade!!!!!!!
Neste blog falarei da historia da minha família.
Meus avós paterno: SINÓDE fACIOLI e AMÁLIA BETIATTI
Meus avós materno: SANTE GOBBO e PETRONILA BORTOLIN
Estes bravos italianos tiveram a coragem de deixar tudo,e vieram desbravar uma terra totalmente desconhecida;
Meus avós paterno: SINÓDE fACIOLI e AMÁLIA BETIATTI
Meus avós materno: SANTE GOBBO e PETRONILA BORTOLIN
Estes bravos italianos tiveram a coragem de deixar tudo,e vieram desbravar uma terra totalmente desconhecida;
A AMÉRICA
Onde tudo começou:
Cessalto - Itália
Cidade na qual nasceu o Nono:
Sante Gobbo, nascido em 10/04/1898
Meduna di Livenza
Cidade na qual nasceua a Nona:
Petronilla Bortolin, em 17/08/1899
Petronilla Bortolin, em 17/08/1899
Estou relatando a história de minha família, por isso o nome do Blog: Somos Corajosos, sim!
Meus avós se casaram em Cesalto no ano de 1920, no dia 04 de novembro.
Vieram para o Brasil em 1923, ainda estou tentando descobrir em qual navio. Sei que saíram do porto de Gênova, em 11 de setembro.
Breve postarei as fotos de ambos.
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